sábado, 11 de agosto de 2012

Militares temem que Comissão da Verdade provoque revisão da Lei da Anistia, diz cinentista político

Para cientista, alguns militares temem fim da anistia

Agência Estado
Alguns setores militares estão convencidos de que o verdadeiro objetivo da Comissão Nacional da Verdade é provocar a revisão da Lei da Anistia de 1979, abrindo caminho para o julgamento de agentes de Estado envolvidos em casos de violações de direitos humanos no período do regime autoritário. A constatação é do cientista político Eliézer Rizzo de Oliveira, especialista em assuntos militares e ex-diretor do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp. 
Nesta terça-feira (8), ao participar de uma mesa-redonda sobre Comissão da Verdade, no 6.º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos da Defesa, em São Paulo, Oliveira observou que a inquietação dos militares aumenta. “Em algum sentido eles têm razão”, disse. “Há sinais que jogam luz nesse receio, como os processos movidos contra militares pelo Ministério Público Federal e a existência de uma tensão no interior do governo.” 
Segundo o analista, no governo da presidente Dilma Rousseff existem setores empenhados na defesa da revisão dos termos da anistia. “No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva esse movimento era feito pelos ministros Tarso Genro, da Justiça e Paulo Vannuchi, de Direitos Humanos”, afirmou. “O Tarso foi substituído pelo Cardozo (ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça), que não fala sobre isso, mas tem o ministério plenamente envolvido com a questão.”
Oliveira mencionou particularmente o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão: “Ele disse em palestra em São Paulo que a Comissão da Verdade não veio para botar uma pedra em cima da história e que, muito ao contrário, ela poderá gerar novos efeitos.” 
Também participaram da mesa José Gregori, que foi ministro de Direitos Humanos no governo de Fernando Henrique Cardoso, e Roberto Romano, professor de ética da Unicamp. Um terceiro convidado, José Genoino, assessor do ministro da Defesa, Celso Amorim, não compareceu. Ex-presidente do PT, ele é um dos principais acusados no processo batizado de "mensalão", que está sendo julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).
O Estado de Minas/montedo.com

domingo, 24 de julho de 2011

SE PISAR NUMA MINA, O QUE FAÇO, CAPITÃO?


Um jovem e recém-formado tenente do exercito estava sendo preparado para ser enviado a Bósnia numa missão de paz da ONU. Depois de uma palestra sobre minas, o capitão pergunta se há alguma duvida. O intrépido tenente levanta a mão e pergunta:

- Se eu pisar numa mina, o que devo fazer, capitão?


- Procedimento normal, tenente. Salte para o alto 50 metros e espalhe-se em todas as direções.

SAUDADES DA CASERNA?


Está na reserva ou reformado há muito tempo?
Sente saudade?
Deseja se sentir como se ainda estivesse na ativa?
Pois...seus problemas acabaram!
Como agir?

1. Antes de mais nada, para começar a rotina, compre uma tenda, pinte-a TODA de verde por fora e verde-claro por dentro e more dentro dela durante seis meses.
2. Pinte a calçada e as bases das árvores com cal.
3. Em março, julho e novembro faça o TAF (Teste de Aptidão Física) completo.
4. Faça uma grande obra em seus banheiros. Remova a banheira e adicione mais três chuveiros à altura do peito sem esquecer de erguer uma chapa entre os chuveiros. Ao se ensaboar, desligue sempre o chuveiro e cronometre seu banho diário para durar não mais que cinco minutos. O banho deve ser gelado no inverno.
5. Engome suas roupas, diariamente.
6. Uma vez por mês, desmonte completamente todos os eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos de sua casa, faça a manutenção de
1º escalão e torne a montá-los.
7. Desmonte e inspecione seu cortador de grama semanalmente.
8. Às segundas, quartas e sextas, aqueça a água nas torneiras até 60°C. Às terças e quintas, desligue o aquecedor. Aos sábados e domingos participe à família que o desperdício de água é muito grande e que não haverá banho nesses dias.
9. Eleve o nível de sua cama até ela ficar a 12 cm do teto, de modo que você não possa virar o corpo à noite sem ter de levantar e se deitar novamente.
10. Durma na prateleira do seu guarda-roupa. Substitua a porta do guarda-roupa por uma cortina. Peça à sua mulher para, três horas depois de você cair no sono, abrir a cortina com violência, acender uma lanterna na sua cara e dizer: "Desculpe, beliche errado..."
11. Crie cursos de qualificação para sua família aprender a operar e reparar todos os eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos em sua casa. Depois obrigue todos a fazerem cursos de requalificação a cada seis meses.
12. Peça ao seu vizinho par ir à sua casa diariamente às 5 da manhã e entrar apitando nos quartos (bem alto) e gritando: "Alvorada! Alvorada! Todos no quintal em cinco minutos!"
13. Peça à sua mulher para, diariamente (exceto aos sábados e domingos), escrever tudo o que ela pretende ver feito até o dia seguinte e ler tudo pra você às 08:15 da manhã (para essa leitura, você precisa estar em pé, no quintal, cabelo cortado, impecavelmente barbeado e trajando sua melhor roupa, para ser inspecionado, com o máximo rigor, por sua mulher). Se chover, o evento deve ser transferido para a garagem.
14. Peça sempre licença à sua esposa para se ausentar de casa entre sete e meia da manhã e quatro da tarde. Mostre a autorização ao filho ou à filha que estiver de serviço no portão, antes de você sair.
15. Esvazie todas as latas de lixo da casa e passe a vassoura na casa inteira três vezes ao dia, mesmo que tudo já esteja imaculadamente limpo.
16. Não assista à TV, a não ser para ver a gravação daqueles filmes que passam de madrugada. Peça aos seus familiares para votarem no filme que desejarem ver, mas sempre exiba um não votado; certifique-se de que o mesmo filme seja repetido muitas vezes.
17. À noite, quando seus filhos já estiverem adormecidos, invada os quartos deles com um megafone, berrando: "Postos de estudo! Postos de estudo! Guarnecer livros, lápis e cadernos! Informação geral: isto é um exercício! Isto é um exercício para adestramento de como se deve fazer o dever de casa!" A mensagem deve sempre ser repetida.
18. Elabore um cardápio mensal para a família com bastante antecedência. No fim do mês, faça um balanço de todos os mantimentos da casa.
19. Afixe um cardápio no celotex da parede da cozinha, informando à família que o jantar será filé mignon. Quando chegarem à cozinha, diga-lhes que os bifes acabaram e que terão de se contentar com presuntada e salsicha.
20. Duas vezes por semana, acorde à meia-noite, coma um pedaço de bolo, beba uma caneca de café requentado, dirija-se à sacada e lá permaneça até as 4 da manhã, ficando atento ao tráfego aéreo e/ou terrestre que, por qualquer razão, possa colidir com sua casa. Em caso de dúvida dê o alarme: "Alerta avião!"
21. Ajuste o despertador para disparar aleatoriamente no meio da madrugada. Quando tocar, pule da cama e se vista com a maior rapidez possível, assegurando-se de que a camisa esteja totalmente abotoada e as calças estejam enfiadas nas meias. Use touca que cubra toda a cabeça, deixando apenas orifícios para olhos e narinas. Corra em disparada para o quintal, guarneça a mangueira do jardim e apague um incêndio simulado.
22. Sempre que for usar o fogão ou a máquina de lavar ou qualquer outro equipamento da casa, ponha fones de ouvidos e, com um barbante, pendure um copo de plástico no pescoço. Posicione-se em frente, por exemplo, ao fogão e fale para o copo de plástico "Comando, Cozinha, fogão guarnecido e pronto!" Ao final, diga ao copo de plástico: "Comando, Cozinha, permissão para desguarnecer? Ciente." Com todo cuidado, guarde os fones, o copo e o barbante numa caixa de sapatos acolchoada.
23. Às dez horas da noite, megafone em punho, berre pela casa inteira: "Silêncio! Silêncio! Eletricista de serviço, reduzir luzes internas!" Em seguida, apague todas as luzes, deixando apenas acesas tênues lâmpadas de cor âmbar ou encarnada para a iluminação dos corredores e escadas. Em seguida, toque fogo no latão de lixo da garagem e grite pelo megafone: "Guarnecer postos de incêndio! Incêndio na garagem!" Avalie e dê nota de 0 a 5 à presteza com que seus familiares extinguirem o fogo.
24. Coe 18 colheres de sopa do café mais barato do mercado e deixe, em fogo lento, em ponto de fervura por 5 horas antes de beber.
25. Para cortar seu cabelo, chame sempre uma criança com menos de dez anos, usando tesouras de tosquiar.
26. Acrescente 0,2 litro de óleo diesel ao detergente com que for lavar sua roupa.
27. Anote, em cada hora cheia, as leituras do medidor de consumo de energia elétrica e o nível da caixa d’água. Peça para sua mulher rubricar todas as folhas com suas anotações.
28. Pelo menos uma vez por mês, vista-se com sua melhor roupa e vá ao pior bairro da cidade. Beba até de madrugada no pior boteco pé-sujo do bairro e volte a pé pra casa, totalmente de porre.
29. Leve sua família para morar 2 anos numa fronteira. Prometa que, ao final desse tempo, vai levar todo mundo num passeio ao Disney World. Ao fim do segundo ano, informe aos familiares que o passeio foi cancelado, porque é preciso se preparar para outra mudança, e que você não deverá entrar de férias tão cedo.
30. A cada 15 dias realize um treinamento do PDR (Plano de Defesa da Residência).
Postado por Anônimo no Orkut

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O BOMBEIRO VOADOR!

CORPO de BOMBEIROS PORTUGUESES
Houve na capital do pais (Brasília) uma semana DO CORPO DE BOMBEIROS e compareceram grupos de varias partes do mundo para prestigiar o evento e dar palestras e 'cases' verídicos.
A turma de bombeiros de Portugal, através de seu Chefe, contou que na
SEMANA idêntica que aconteceu em Lisboa, eles inauguraram em uma demonstração real, uma cama elástica para salvados de incêndio;
ele dizendo :
- Colocamos colunas de fumaça para parecer incêndio em um prédio de 10 andares e o GAJO pulou do segundo andar para nossa cama elástica !! Assim que ele bateu , voltou para o terceiro andar e tornou a voltar para a cama elástica !!
A platéia no anfiteatro seguia atenta a historia do Chefe Portugês !!
- O gajo tornou a bater na cama elástica e foi para o quinto andar !!
Aí, um dos bombeiros presentes interrompeu brilhantemente a exposição e perguntou :
- Como vocês fizeram a fim de parar o gajo ?
O Chefe respondeu de pronto :
- Infelizmente, tivemos que ABATÊ-LO A TIROS !!!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O CAVALARIANO INFORMÁTICO

FLÁVIO MARTINS PINTO
Um sargento da fronteira do Rio Grande do Sul, lá das barrancas do Rio Uruguai, foi transferido para Brasília, logo ele que jamais havia saído da sua terra.
Chegando no QG do Exército, foi logo designado para uma seção.
Ao ser recebido educadamente pelo chefe da seção, este perguntou-lhe se sabia trabalhar em computador ou bater a máquina.
O Índio da fronteira , não titubeou e respondeu:
- Olhe, Coronel, com todo respeito: prá mim mais de quatro botões ou é farda ou gaita ponto!!!

domingo, 2 de janeiro de 2011

NÃO ME PERGUNTES ONDE FICA LIVRAMENTO!


Ricardo Montedo

Se, algum dia, tivesse que se aplicar a um indivíduo a expressão “grosso da tropa”, usada em linguagem tática para definir o efetivo mais numeroso, sem dúvida essa pessoa seria Juvêncio, índio taura saído direto das furnas do lendário cerro do Jarau para servir no 155RC, de Quarai, fronteira com o Uruguai.
Grosso, mas muito dedicado. Afeito à dura rotina das lides campeiras, desde recruta mostrou-se um bom soldado. Em pouco tempo, conquistou as divisas de cabo e, logo em seguida, passou no concurso para sargento.
Bueno, naquela época, o sonho de todo cabo recém promovido era casar e comprar uma bicicleta, não necessariamente nessa ordem.
Como ia para a escola de sargentos, Juvêncio deixou a bicicleta para depois e voltou ao Jarau para casar com Ledi, sua noiva desde os quinze anos.
Assim seguiram os dois, jovens e simplórios, para Minas Gerais, onde o ano de curso transcorreu sem problemas, além do convívio com o “mundo civilizado” ter servido para dar um certo verniz cultural ao Juvêncio, sem bem que nem dez anos em Paris conseguiriam domar aquele índio bruto saído dos grotões da campanha gaúcha, embora, a essa altura, o dito já fizesse o tipo “grosso desembaraçado”.
Este fato deu-se quando os dois retornavam de Três Corações, sede da Escola de Sargentos.
Era preciso ir até São Paulo para conseguir passagem para os pagos gaúchos. Esta era uma necessidade comum a toda a gauchada, centenas de sargentos recém formados e seus familiares, saudosos de seus lares e contando os minutos para abraçar os seus.
Com tanta procura, era natural que os ônibus lotassem depressa e faltassem passagens para muita gente. Foi o que aconteceu com o casal, que se viu, de repente, perdido numa manhã de novembro no imenso terminal rodoviário do Tietê, observando atônitos aquele mar de gente a ir e vir, sem saber o que fazer, já que só havia lugares vagos para o dia seguinte.
Foi quando, milagrosamente, Juvêncio divisou sobre um dos guichês um letreiro, anunciando uma linha de ônibus para Livramento.
- “Santana do Livramento”- pensou Juvêncio-“cidade vizinha de Quarai. Chegando lá, estamos em casa”.
Sem pestanejar, dirigiu-se ao guichê e inquiriu o funcionário:
- Tchê, tem passagem para Livramento?
- Sim, senhor.
- E a que horas sai o ônibus?
- Em meia hora, senhor.
- Que bueno! Quero duas passagens, então.
Satisfeito com sua esperteza, Juvêncio ainda zombou de alguns colegas que estavam na mesma situação, sem lhes dar o “mapa da mina”:
- Bando de bocós, consegui passagens para Livramento, daqui a pouquinho. Hehehehe.
- Como – perguntaram-se todos - se só havia ônibus para o dia seguinte?
O gauchão, entretanto, contou o “milagre”, mas não o “santo”, e embarcou com a mulher no ônibus sem que os demais percebessem, muito satisfeito com sua esperteza.
No primeiro dia de viagem, tudo tranqüilo, o cenário diferente não chegava a causar estranheza, pois ainda estavam longe dos pagos.
Na manhã seguinte, Ledi começou a sentir que havia algo errado, a paisagem parecia muito estranha, com muitas serras, altas montanhas vislumbradas ao longe, forte neblina, tudo muito diferente do que ela lembrava do caminho de ida.
- Negro, está tudo muito estranho. Será que nós não embarcamos no ônibus errado?
- Deixa de ser boba, mulher. Está diferente porque ainda estamos muito longe. Te aquieta, tchê!
Eis que no dia anterior, tinha falecido o famoso cantor gaúcho Teixeirinha e suas músicas estavam tocando no sistema de alto-falantes da estação de uma pequena cidade onde o ônibus fez uma parada.
Ao ouvir “Coração de Luto”, Juvêncio abriu um sorriso, de orelha a orelha:
- Tá vendo, mulher! Até música gaúcha está tocando. Estamos chegando no Sul!
Somente ao anoitecer, já atarantado pela insistência da pobre Ledi, nosso “grosso da tropa” invade a cabine e pergunta ao motorista:
-Tchê, afinal, quando vamos chegar ao Rio Grande do Sul?
Atônito, o motorista respondeu:
- Meu senhor, deve haver algum engano, pois há duas horas entramos no estado da Bahia.
Foi só então que o infeliz Juvêncio descobriu que o BA do letreiro não era BAH! e que na Bahia também havia uma cidade com o nome de Livramento.

CABO "BALA"

Ricardo Montedo

Cabo Bala, assim era conhecido o Calderini. Não era má pessoa, mas, por ser muito atrapalhado, estava sempre metido em alguma confusão.
Assim foi naquele serviço de cabo da guarda num domingo de verão. O cabo velho farreou a noite de sábado toda, chegou em casa altas horas da madrugada, colocou o rádio-relógio para despertar as seis e meia e.....tchan, tchan, tchan: FALTOU LUZ!
Resultado: Calderini acordou com o sargento adjunto batendo na janela do seu quarto, lá pelas dez da manhã, buscando-o para assumir, já lá pelo meio-dia, um serviço que deveria ter começado às oito.
Como é de praxe em situações como essa, o oficial de dia registrou o ocorrido no livro de partes do serviço.
Por aqueles dias havia assumido o comando do esquadrão do Calderini um capitão recém chegado do curso de aperfeiçoamento, tão esquisito quanto o nome de guerra, Troncho, parece que um sobrenome de origem castelhana.
O fato é que o Capitão Troncho tinha recebido a missão de por “ordem na casa”, uma vez que o segundo esquadrão era o mais indisciplinado do 144 RC naqueles tempos.
E, para azar do cabo, a primeira alteração de serviço que lhe caiu nas mãos foi justamente o atraso ao serviço do Calderini.
Sem conhecer o militar, antes de ouvi-lo, o capitão pediu informações deste ao sargenteante, o primeiro sargento Durimar.
- Tchê, Durimar, quem é esse tal de Cabo Calderini?
- Bah, capitão, esse militar é conhecido por todos como o “cabo bala”.

Troncho ficou pensativo, mas disse apenas:
- Bueno, manda esse cabo entrar! Hoje ele vai ver quem é “bala”!

O Calderini entrou, apresentou-se ao capitão e aguardou, ansioso.
O oficial começou uma ladainha sobre disciplina, responsabilidade, cumprimento de horários, blá, blá, blá e mais blá, blá, blá.
Ocorre que o cabo velho tinha um jeito meio desligado, que ao Troncho pareceu falta de respeito.
Foi quando o garboso oficial explodiu:
- Cabo velho, eu não tenho medo de índio metido a macho e nem de tiro! Eu sei muito bem do teu apelido, mas fique sabendo que,
se tu é o CABO BALA, eu sou o CAPITÃO BALA!

Na sala contígua, o Durimar ria até às lágrimas. Motivo: ele, propositalmente, não contara ao capitão que o cabo era chamado de bala por que, onde passava, deixava furo.
E foi assim que o Troncho ficou imortalizado sob o cognome de CAPITÃO BALA.